segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Confederações começam a modificar processo eleitoral

Duas confederações brasileiras fizeram alterações recentes em seus estatutos com o objetivo de ampliar o colégio eleitoral: CBAt (atletismo) e CBR (Remo).

No início do ano, a CBAt aprovou alterações na composição da Assembléia Geral, que passa a ser constituída pelas 27 federações estaduais, 5 clubes melhores classificados no Troféu Brasil do ano anterior, 11 atletas medalhistas olímpicos do Brasil, 4 técnicos de medalhistas olímpicos em provas individuais (lista anterior), o presidente da IAAF e o representante brasileiro na IAAF (esses dois últimos, por obrigação das normas da IAAF). São, portanto, 49 votos. Esta alteração deve ser ratificada na assembléia a ser realizada em 06/03/2010.

Já a CBR incluiu, além das federações estaduais, os clubes filiados (desde que tenham participado de pelo menos uma competição nacional: campeonato brasileiro ou Copa Norte/Nordeste ou Copa Sul), as ligas e associações de pessoas físicas (entre elas, as entidades nacionais representantes de atletas, árbitros e técnicos). Só poderá haver uma reeleição.

Confira mais no blog do Alberto Murray:
- CBAt: http://albertomurray.wordpress.com/2010/01/05/confederacao-brasileira-de-atletismo-sai-na-frente-muda-estatuto-e-da-voto-aos-atletas-e-tecnicos-faltam-apenas-duas-coisas-limitar-os-mandatos-e-proibir-que-parentes-dos-presidentes-e-vices-os-suc/.

- CBR: http://albertomurray.wordpress.com/2010/01/17/comunidade-do-remo-sob-a-liderabca-de-wilson-reeberg-democratiza-os-seus-estatutos-parabens-ao-remo-brasileiro/.

Há alguns anos, a CBBd (Confederação Brasileira de Badminton) tinha seu colégio eleitoral composto pelas federações estaduais e por clubes filiados. Houve uma alteração para que apenas federações estaduais fizessem parte da assembléia geral. Não me lembro ao certo o motivo (se alguém souber, peço que mande para o blog), talvez fosse pelo aumento no número de federações e pela forma utilizada pelas demais confederações.

Ao que parece, o caminho agora parece o oposto. A CBR chegou a cogitar votos individuais de atletas, árbitros e técnicos, mas isto ainda não foi aprovado neste momento. Seria uma mudança muito radical, talvez.

Pelos cenários colocados, acho que o modelo da CBR é bem interessante, incluindo federações, clubes, ligas e associações representativas de atletas, árbitros e técnicos. O limite de 2 mandatos (apenas 1 reeleição) também é interessante.

Vamos acompanhar para ver se é uma tendência a ser seguida pelas demais confederações e também federações.

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