quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Lei Agnelo-Piva

Recentemente, vimos uma série de discussões a respeito da destinação dos recursos da Lei Agnelo-Piva. Um grande movimento dos clubes formadores de atletas foi iniciado e o resultado começa a aparecer. O Ministério dos Esportes já começou a pensar em alterações na lei para destinar uma parte dos recursos aos clubes formadores. Se fala em um percentual de 30%.

Eu acho muito justa a reivindicação dos clubes. Afinal, eles investem, preparam os atletas, utilizam seus recursos, técnicos, preparadores físicos e no final nada recebem em troca. E COB e Ministério dos Esportes acabam levando o crédito pelas medalhas que conquistamos.

Fico com uma pulga atrás da orelha. E as federações esportivas? Uma parte da verba vai para o COB, outra para o CPB (Comitê Paraolímpico Brasileiro), outra para as confederações e talvez agora uma parte para os clubes formadores. Mas as federaçoes não poderiam receber algo também? Mesmo que uma mínima parcela para manterem a parte administrativa e os circuitos estaduais, principalmente de base.

Não adianta, em minha opinião, termos clubes formadores se não há circuitos estaduais ou outras opções de competição. A impressão que fica é que iremos estruturar a base (clubes formadores) e o topo (confederações e comitês olímpicos). Mas e o meio? É como se construíssemos uma casa com seus alicerces e telhado, mas sem paredes.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Rio 2016

Tenho lido diversas reportagens a respeito do projeto Rio 2016. Várias delas são polêmicas e ressaltam diversos erros cometidos na realização do Pan 2007, cujos gastos foram dezenas de vezes superiores ao previsto inicialmente.

Uma grande crítica é o mau uso do dinheiro público e os gastos astronômicos sem licitação. Outra é a falta de legado para a cidade. Realmente, o Rio de Janeiro praticamente não viu legado.

1) O trânsito não teve nenhuma solução definitiva e continua caótico.

2) Não houve a esperada melhoria na segurança.

3) Não houve despoluição da Baia da Guanabara e das lagoas da Barra da Tijuca.

4) As modalidades esportivas praticamente não viram soluções, temos diversos elefantes brancos sem uso e as federações locais continuam totalmente desestruturadas para desenvolver o esporte na cidade.

5) Temos ainda a Vila Pan-americana, que é um total fiasco, alvo constante de brigas na justiça entre os compradores e a construtora. Quase nada do que foi prometido foi construído. Há somente os prédios e algumas piscinas, mas o parque esportivo não foi construído e as favelas no entorno não foram removidas.

Podemos, com isso, ter esperanças na realização do Rio 2016? Para mim, há um misto entre esperança e desconfiança. É muito difícil, com o histórico que temos, confiar no poder público e em nossos dirigentes esportivos. Mas, a esperança é a última que morre.

Alguns detalhes do projeto já estão previstos no plano para a Copa de 2014. Isso talvez já resolva diversos problemas. Mas, as promessas são parecidas com as que havia antes do Pan 2007. Será que desta vez serão cumpridas?

Para o badminton, não houve legado do Pan. Em reportagem recente, vi que o badminton foi incluído entre 11 modalidades que farão parte do Centro Olímpico de Desenvolvimento de Talentos, que utilizará as estruturas já prontas no Velódromo e no Maria Lenk. Este projeto parece já estar nas mãos do Ministério dos Esportes. Mas, para o Rio 2016, mais uma vez a instalação do badminton será provisória. Isso está longe do ideal e de ser um verdadeiro legado.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Miécimo

A primeira etapa do Circuito Estadual Adulto de Badminton será realizada nos dias 14 e 15 de março de 2009 no Centro Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande, Rio de Janeiro/RJ.

O local foi confirmado hoje e em breve a FEBARJ deve divulgar a carta convite e o comunicado oficial.

O torneio contará com as categorias Aesp, A, B, C, D e E.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Botafogo

O Botafogo está com uma nova gestão de seus esportes olímpicos. Miguel Angelo da Luz (técnico da Seleção Feminina de Basquete campeã mundial em 1994) é o novo coordenador de esportes olímpicos.

Com essa nova gestão, o Botafogo lançou um grande projeto para o Engenhão (Um Estádio em Plena Forma). Neste projeto, o objetivo é receber diversos esportes amadores que apresentarem projetos viáveis para o local.

A CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) já acertou com o Botafogo a realização do Meeting Internacional de Atletismo e o Troféu Brasil para este ano, além da implantação de escolinhas de atletismo.

A FEBARJ também já entrou em contato com o Botafogo e está desenhando um projeto para a implantação de escolinhas de badminton para a comunidade local. O próximo passo será captar recursos para tornar as escolinhas auto-sustentáveis.

Início de 2009

Esse ano promete ser um ano difícil. Apesar de todo nosso otimismo, uma nova diretoria na federação, novas possibilidades de núcleos de badminton em diversas cidades, a crise mundial de alguma forma acaba por afetar também o badminton. Além disso, não apenas a federação do RJ, mas também todas as equipes do estado passam por uma renovação e um período de transição que não está sendo fácil.

Uma prova disso foi o nosso primeiro Torneio Início, realizado no último final de semana na Vila Olímpica de Nova Iguaçu. Contamos com a presença de apenas uma equipe (Cometa), com cerca de 12 atletas, nem todos iniciantes. O objetivo deste Torneio Início era dar a oportunidade a novos atletas, que jamais haviam disputado um torneio oficial antes.

Não fossem os atletas da Cometa, mesmo os mais antigos, o torneio teria sido um fiasco. Mas, conseguimos colocar diversos jogos em 3 modalidades: simples masculina, simples feminina e duplas mistas. Todos os jogos foram disputados em apenas um game de 21 pontos e o torneio terminou no sábado, sem necessidade de jogos no domingo. Outro ponto a ressaltar foi o fortíssimo calor, que deixou todos exaustos ao final do dia.