Gostei muito de ver 5 chapas sendo inscritas para a presidência da CBBd. Isso é muito bom para a democracia. Ainda não é o ideal (mais à frente, escrevo mais a respeito), mas já é um pequeno avanço.
Além das já conhecidas candidaturas de Francisco Ferraz, do Piauí, e de Manoel Gori, de São Paulo, tivemos também uma chapa encabeçada por Hilton Fernando, de São Paulo, outra por Guilherme Kumasaka, de São Paulo, e outra por João Marcello, do Piauí.
Francisco Ferraz aparentemente é o grande favorito para as eleições, visto que parece ter apoio da maioria das federações votantes. Pelo menos, é o que se fala nos bastidores, já que as federações andam conversando bastante entre si.
Manoel Gori manteve sua independência e lançou chapa própria. Ele havia me convidado para participar de sua chapa, mas acabei não aceitando por não poder me dedicar plenamente.
Hilton Fernando foi assessor de imprensa na gestão de Celso Wolf Jr e já havia manifestado o desejo de se candidatar. Confesso que não esperava que se candidatasse agora, mas acho válido que todos os interessados se apresentem.
Guilherme Kumasaka coordena atualmente a seleção brasileira de badminton, foi o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha no badminton nos Jogos Pan-americanos, junto com seu parceiro Guilherme Pardo, que também está na chapa como 1º vice-presidente. Paulo Scala completa a chapa composta apenas por atletas.
Confesso que, apesar da amizade com o Gori, esta chapa de atletas me causa muita simpatia. Foi uma surpresa muito agradável para mim. E isso me traz à lembrança uma ideia que tem sido debatida por várias pessoas importantes do esporte, que seria a inclusão de atletas maiores de 18 anos, filiados às confederações, como eleitores. Isso ampliaria o colégio eleitoral e ajudaria a democratizar as confederações (existe até uma proposição tramitando na Câmara dos Deputados, em Brasília). O mesmo valeria para as federações estaduais. Acho que o próximo presidente da CBBd deveria propor esta mudança estatutária.
O último candidato é João Marcello, ele encabeça uma chapa toda piauiense e eu confesso que desconheço. Segundo o site da ASBAGDI, ele é ligado à patrocinadora da FEBAPI.
Espero que todos os candidatos apresentem propostas, já que isso é raro de vermos no badminton brasileiro.
Além da curiosidade de termos duas chapas do Piauí com alguma ligação com a FEBAPI, temos também chapas para o conselho fiscal basicamente formadas por pessoas do Piauí, que parece ter entrado com força para encabeçar o badminton brasileiro.
Uma delas certamente está ligada à chapa de João Marcello e a outra ligada a Francisco Ferraz, já que conta com membros de SC, PR e CE. Esta última deve entrar como favorita, se levarmos em conta o que mencionei no início em relação às conversas entre as federações.
Vamos aguardar o desenrolar até o dia 26/05.
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