quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Badminton no meio do mundo mostra mais um exemplo de vida

O blog do amigo Ivan Daniel mostra o exemplo do aluno Edson Soares de Almeida, 10 anos, portador de deficiência, que já mostra desenvoltura no badminton, na escolinha do Prof. Aldir Dantas.

E assim continuamos na nossa torcida para que o parabadminton seja incluído nos Jogos Paraolímpicos Rio 2016!

Confiram o destaque no blog do Ivan: http://badmintonap.blogspot.com/2010/11/um-aluno-especial.html.

4 comentários:

Aldir - Badminton disse...

Obrigado Nagato, pela divulgação e pela atenção, que tem dispensado ao Amapá, infelizmente, a condição financeira e física do Edson não permitem uma maior participação nos treinos, além disso, a falta de material adaptado.
Mas, mesmo assim continuamos na luta.
Abraço
ALDIR DANTAS

Unknown disse...

Aldir,

dentro das minhas limitações de tempo (por isso, tive que sair da federação do RJ), vou continuar tentando contribuir ao máximo e apoiar todas as iniciativas de badminton.

Meus parabéns novamente pelo seu esforço!!

Realmente, com poucos recursos financeiros, é muito difícil conseguir material adaptado para os portadores de deficiência.

Mas, nós brasileiros somos muito criativos e talvez a gente consiga uma forma de adaptar, com algum suporte leve (madeira, alumínio ou plástico) e algum tipo de amarração (como um cinto), um suporte para a raquete.

Temos que incentivar a troca de ideias. Vi no site do Ministério da Educação algumas iniciativas de fazer raquetes com cabide e meia fina, além de petecas com a bolinha de desodorantes e fita crepe.

Com criatividade, muita coisa é possível. E não há povo mais criativo que o nosso!

Abraços!

Nagato

Aldir - Badminton disse...

Obrigado Nagato,
Realmente a falta de tempo um um grande problema para todos, e a criatividade é um ponto forte nosso mesmo.
Porém, já faço verdadeiro jogo de cintura por aqui. Se não vejamos, estou dando aula de Badminton em 3 locais diferentes, algumas vezes, tendo que sair de um lugar 10 e tendo que estar no outro as 10 também. Mas o pior não é isso. Não tenho apoio nenhum, hoje possuo 11 raquetes (já foram 29 de aquisição própria) a maioria delas doação do meu amigo Daniel (do blog: badmintonap.blogspot.com) e já são 110 alunos (entre crianças e adultos) que não possuem raquete ainda. Os outros, que já jogam a mais tempo (que já são adultos) já possuem suas raquetes e já tomam conta de uma das quadras que eu tinha conseguido, se não seriam 4 locais que teria que acompanhar pessoalmente.
Hoje dou do meu tempo: 16h por semana e já foram 25h, isso desde março de 2007.
E mesmo assim, sou ruim pra alguns... sou prof. de ed. física, sou muito aguerrido quando jogo. Hoje, não posso mais jogar, porque encomodava muito aos adultos. Não oriento mais como orientava, porque incomodava os adultos. Sempre insisti para que todos jogassem bem, que praticassem.
Porém, não agradamos todo munto...
Vou continuar lutando aqui...
Um abraço e desculpe o desabafo.
ALDIR DANTAS (Um ainda apaixonado pelo esporte)

Unknown disse...

Aldir,

você me lembrou bem esse outro lado ruim: a ingratidão. Sofremos muito com ela aqui também.

Em alguns momentos, conseguimos deixar pra lá. Mas em outros, irrita, o sangue sobe e dá vontade de responder. Mesmo assim, não desistimos.

Pode desabafar à vontade! O espaço aqui é livre para divulgação, desabafo e debate.

E você está certo! É fundamental tentar jogar bem desde o início. Assim, os resultados saem naturalmente e todos se motivam mais.

Grande abraço!

Nagato