sábado, 16 de fevereiro de 2013

Badminton deve ser confirmado em 2020

A Diretoria Executiva do Comitê Olímpico Internacional anunciou esta semana os 25 esportes centrais dos Jogos Olímpicos de 2020 (IOC Executive Board recommends 25 core sports for 2020 Games). O badminton está entre os 25. Na verdade, esta ainda não é a confirmação final, mas apenas uma recomendação para a Assembleia do COI que será realizada em setembro, em Buenos Aires, na Argentina.

Em geral, a Assembleia costuma confirmar a recomendação da Diretoria Executiva, mas este ano promete polêmica. Isto porque a luta olímpica, uma das modalidades mais tradicionais dos Jogos e uma das mais antigas do mundo foi excluída dos esportes centrais e disputará, junto com outras 7 modalidades (beisebol/softbol, caratê, squash, patinação, escalada, wakeboard e wushu), as vagas adicionais. Para o Rio 2016, por exemplo, o golfe e o rúgbi foram incluídos como esportes adicionais.

Em maio, na Rússia, a Diretoria Executiva deve se reunir para indicar quais das 8 modalidades ela recomendará para inclusão. Cada modalidade terá a oportunidade de se apresentar e defender sua inclusão.

A exclusão da luta olímpica caiu como uma bomba no mundo do esporte (COI surpreende e indica exclusão da luta olímpica nas Olimpíadas de 2020) e causou enorme repercussão nas redes sociais. Há muita revolta e até representantes de outras modalidades se manifestaram surpresos e contrários a esta decisão.

Para o badminton, creio que é um sinal do bom trabalho de "venda" da modalidade pela BWF, como pudemos ver em meu outro post sobre o sucesso financeiro da entidade, que tem atraído mais patrocínios para seus eventos. Nos últimos anos, houve revisão das regras para tornar o badminton mais atrativo para a televisão e até o formato da disputa nos Jogos foi alterada (apesar da polêmica nas duplas femininas, que deve provocar alguma revisão neste formato). Seus programas de desenvolvimento também têm chamado atenção, principalmente o Shuttle Time, de badminton nas escolas. Além disso, acredito que haja um trabalho político bem feito junto ao COI, que é uma entidade muito política, com muitos interesses envolvidos.

Já a luta olímpica parece não ter feito seu "dever de casa" (How Wrestling Lost the Olympics). Este artigo do New York Times fala justamente sobre esta falha da FILA (Federação Internacional de Lutas). E deve ser fato, pois o presidente da FILA acabou renunciando (Presidente da FILA renuncia ao cargo).

Bom, vamos aguardar o desenrolar desta história.

Que a BWF continue seu bom trabalho.

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