Bom, como resultado da audiência pública, o deputado Fernando Gusmão se comprometeu com dois itens básicos:
1) Visitar o Palácio dos Esportes e tentar viabilizar sua reabertura para que as federações estaduais possam se instalar.
2) Projeto de lei buscando recursos da Loterj, semelhante à Lei Agnelo/Piva, repassando uma parte da verba da loterial estadual para as federações, como forma de viabilizar financeiramente seu funcionamento.
O presidente da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte Federal, Ricardo Cappelli, insistiu que as federações se estruturem para utilizar a LIE. É certamente um caminho importante, desde que as empresas estejam interessadas em apoiar.
É bom lembrar que o badminton já tem projetos aprovados, mas a captação junto a empresas é quase impossível. Um projeto com visibilidade e com excelentes resultados como a Miratus, em Jacarepaguá, demorou quase dois anos para captar cerca de 1/3 da verba aprovada.
Somente este ano, a FEBARJ entrou em contato com dezenas de empresas para verificar o real interesse em apoiar algum projeto incentivado e só obteve respostas negativas. Existe ainda outro problema. A LIE somente contempla empresas com lucro real, que são menos de 5% das empresas. Ou seja, é um universo pequeno e não sabemos quais são essas empresas. Então, não adianta bater na porta de todas, pois nem sempre elas se enquadram. E imagino que a maioria das grandes empresas que declaram sobre lucro real estejam em SP, o que dificulta mais ainda a logística de negociação. Viajar para SP é custo. Para quem não tem nada, isso é um grande dificultador.
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