Eu sempre coloco a minha visão de que o caminho para o crescimento de qualquer esporte tem que partir das escolas. Na verdade, penso que existem duas vertentes principais: base e alto rendimento. Há ainda uma terceira vertente, que é o lado de inclusão social.
A CBBd, felizmente, está começando a trabalhar essas duas vertentes.
Há pouco tempo, ela anunciou que em 2011 irá investir mais nas escolas, principalmente para a inclusão do badminton nas Olimpíadas Escolares. Este trabalho já começou com as clínicas de badminton que foram realizadas em diversas etapas das Olimpíadas em 2010, conforme já postei aqui e a CBBd já publicou em seu site.
Houve também o anúncio recente do representante do Amapá para fazer este trabalho no estado, prof. Aldir Dantas, já divulgado pelo blog Badminton no meio do mundo, do amigo Ivan Daniel.
Pelo visto, este trabalho deve se estender para os demais estados e aí eu acredito que o trabalho de popularização do badminton vai se acelerar muito. O caminho é pelas escolas, meu mantra.
Olhando pelo lado do alto rendimento, esta parceria entre Ministério do Esporte e CBBd é muito bem vinda.
O Brasil teve um pequeno crescimento nos últimos anos, em termos de desempenho, principalmente quando decidiu investir em preparação física, comissão técnica, centro de treinamento em Campinas/SP, sede da CBBd. Porém, os resultados ainda são pontuais, com destaque para as categorias de base, mas ainda com grandes dificuldades no adulto.
Esses novos CTs que estão surgindo com a parceria, possibilitará descentralizar este trabalho, ampliar o que já é feito e desenvolver o badminton em outras regiões.
Além do alto rendimento, a parceria envolve também a inclusão social, já que os CTs irão atender também as comunidades do entorno dos CTs, possuindo inclusive salas de aula.
Como disse o próprio presidente da CBBd, Celso Wolf Jr, em seu artigo, agora é aproveitar este momento e depende de todos nós trabalharmos para popularizar o badminton no brasil.
Espero também que estas iniciativas sejam mais divulgadas. Se não for pela mídia oficial, que também precisa ser trabalhada, que seja pelo menos pelos sites das federações e blogs. A divulgação ainda é muito pequena.
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