Quadro de medalhas
1. China: 5 ouros, 2 pratas e 1 bronze
2. Dinamarca: 1 prata e 1 bronze
3. Japão e Malásia: 1 prata
5. Índia, Coreia do Sul e Rússia: 1 bronze
China dominante
A China impressionou e conquistou todas as 5 medalhas de ouro, pela primeira vez em Jogos Olímpicos, e repetindo o feito do último mundial, realizado no ano passado em Londres. Além dos ouros, a China ainda levou 2 pratas e 1 bronze, totalizando 8 medalhas, mais que os demais países juntos.
Com esses resultados, a China totaliza agora 38 medalhas na história dos Jogos, sendo 16 de ouro, 8 de prata e 14 de bronze. O segundo melhor desempenho é da Coreia do Sul, com 18 medalhas, sendo 6 ouros, 7 pratas e 5 bronzes.
Confirmação do Mundial de 2011
Dos campeões mundiais de 2011, 3 repetiram o ouro este ano: Dan Lin (simples masculina), Yun Cai / Haifeng Fu (duplas masculinas) e Nan Zhang / Yunlei Zhao (duplas mistas).
A dupla feminina Qing Tian / Yunlei Zhao foi vice no ano passado e foi beneficiada pela exclusão de suas compatriotas Xiaoli Wang / Yang Yu (abaixo, falo sobre isso), que haviam sido campeãs em 2011.
Já a atleta Xuerui Li não havia conquistado medalha em 2011.
Mudança nos países medalhistas
Tivemos este ano 3 novidades no quadro geral de países medalhistas em Jogos Olímpicos: Japão, Índia e Rússia. Desses 3, Japão e Rússia acabaram beneficiadas pelas exclusões das duplas femininas da China, Coreia do Sul e Indonésia. Ainda assim, fizeram bons jogos nas disputas por medalhas e mereceram a conquista.
Outra novidade foi que, pela primeira vez em Jogos Olímpicos, a Indonésia ficou sem medalhas. Muito pouco para quem conquistou pelo menos um ouro em cada edição dos Jogos.
Polêmica com exclusão de atletas
Tivemos a infelicidade de ver 4 duplas femininas excluídas de Londres 2012 pela BWF. A justificativa foi que as atletas feriram dois itens do Código de Conduta do Atleta, que resumidamente são: não se esforçar para vencer uma partida e agir de forma claramente abusiva ou prejudicial ao esporte.
Os vídeos das partidas deixaram bastante clara a intenção das atletas em perder a partida, com sequências inacreditáveis de saques errados e postura claramente inadequada em quadra, com fortes vaias do público que sempre lotou a Arena Wembley.
Vimos em outras modalidades algumas atuações que também deixam dúvidas. No basquete, a equipe masculina da Espanha perdeu para o Brasil com atuação pífia no último quarto para evitar um confronto com os EUA nas semifinais. No handebol, a equipe feminina da Noruega ficou em terceiro em seu grupo para enfrentar o Brasil nas quartas-de-final. Nestes casos, fica muito difícil comprovar o "corpo mole", pois o julgamento é muito subjetivo.
No caso do badminton, apesar de também ser subjetivo, a atuação das atletas não deixou margem a dúvidas e não deu outra opção à BWF que não fosse uma punição severa. Esta punição foi elogiada pelo Comitê Olímpico Internacional, pelo Comitê Organizador Local dos Jogos e também pela mídia internacional.
É sempre bom lembrar que os atletas asiáticos são frequentemente acusados de desistir de seus jogos para beneficiar compatriotas em torneios do circuito internacional. Eles têm o maior índice de WOs para atletas de seu próprio país, o que ajuda o próprio país a ter mais atletas bem ranqueados. Em geral, eles alegam contusão, mas é muito difícil julgar se estão falando a verdade.
Audiência recorde
Não achei em nenhum site a informação, mas pelo Twitter e pelo Facebook, vários jornalistas internacionais publicaram que a final da simples masculina entre o chinês Dan Lin e o malaio Chong Wei Lee teve uma inacreditável audiência de 1.4 bilhões de espectadores, cerca de 20% da população mundial.
Eu ainda quero procurar detalhes desta informação, que até acho possível, pois hoje temos milhões de smartphones e tablets, com boa parte dos espectadores assistindo aos Jogos pela internet. Além disso, o badminton já vinha conquistando seu espaço como uma das modalidades mais assistidas em Jogos Olímpicos. Claro que uma boa parcela do público deve ser asiático, mas isso não tira o mérito da modalidade.
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