Estive conversando neste último domingo (12/08, Dia dos Pais) com a Roberta Giglio, que é a responsável pela parte de estatística da Seleção Brasileira de Vôlei.
Para começar, ela explicou que é profissional de Educação Física e não tem formação em estatística. Ela disse também que a análise estatística feita no vôlei é bem simples, sem fórmulas mirabolantes. É basicamente índice de acertos/erros, com alguma graduação entre um e outro.
Eu acredito fortemente que temos que fazer este tipo de trabalho no badminton. Temos que aproveitar este momento em que o esporte está crescendo para tentarmos desenvolver um método para análise do jogo com base em números.
A Roberta explicou que eles fazem 2 tipos de análise: técnica e tática. A técnica consiste basicamente em ver os índices de acertos dos fundamentos (no caso do vôlei, saque, recepção, bloqueio, passe, etc.). A tática consiste na análise dos adversários (posicionamento em quadra, comportamento da equipe com cada formação, etc).
No caso da análise tática, eles têm pelo menos 4 filmagens de cada adversário. Aliás, isso ainda é pouco utilizado no badminton aqui no Brasil. Temos que evoluir.
Com base em todas essas informações, são feitos os treinamentos e preparação para enfrentar cada adversário.
Enfim, vamos começar a trocar idéias para desenvolvermos o método para o badminton e, quem sabe, um software próprio.
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