sexta-feira, 21 de julho de 2017

US Open e Canada Open

US Open

Esta semana, está sendo disputado o YONEX US Open 2017, em Anaheim, EUA.

O brasileiro Ygor Coelho (nº 43 do mundo e cabeça-de-chave nº 9) foi nosso representante e acabou parando nas oitavas de final ao ser derrotado pelo indiano Sameer Verma (nº 32 do mundo e cabeça-de-chave nº 5) por 2-1 (18-21, 21-14, 21-18) em uma virada inacreditável no último game. Ygor chegou a liderar por 16-7, mas o indiano conseguiu uma sequência de 8 pontos para encostar, seguida de outra sequência de 5 pontos para fechar a partida.

Ygor estreiou na competição derrotando o norte-americano Phillips Jap (nº 468 do mundo) por 2-0 (21-18, 21-12).

Em seguida, ele derrotou o mexicano Lino Munoz (nº 288 do mundo) por 2-1 (21-12, 17-21, 21-15). Esta foi a terceira vitória contra o mexicano em 3 confrontos.

Canada Open

Na semana anterior, Ygor disputou o YONEX Canada Open 2017, em Calgary, Canadá.

Ele entrou como cabeça-de-chave nº 7 e acabou parando nas quartas-de-final, derrotado por 2-0 (21-9, 21-9) pelo sul-coreano Lee Hyun Il (nº 15 do mundo e cabeça-de-chave nº 1), veterano de 37 anos mas ainda jogando em altíssimo nível.

Ygor começou a competição derrotando o norte-americano Sattawat Pongnairat (nº 615 do mundo) por 2-0 (21-11, 21-19). Esta foi a terceira vitória de Ygor em 3 confrontos contra o norte-americano.

Na segunda rodada, a vitória foi sobre o húngaro Gergely Krausz (nº 130 do mundo), também por 2-0 (21-18, 22-20).

Pelas oitavas-de-final, o adversário foi o singalês Niluka Karunaratne (nº 83 do mundo e cabeça-de-chave nº 15). A vitória foi por 2-0 (21-15, 21-17). Ygor agora tem 2-1 no confronto direto contra Niluka.

O Brasil também teve outros representantes na competição: Fabricio Farias, Samia Lima.

Fabricio Farias (nº 376 do mundo), de apenas 17 anos, enfrentou o escocês Kieran Merrilees (nº 69 do mundo) e acabou derrotado na primeira rodada por 2-0 (21-6, 21-13).

Ele ainda disputou as duplas mistas com Samia Lima, também de 17 anos. Os brasileiros são nº 206 no mundo. Eles acabaram enfrentando uma dupla muito forte na primeira rodada e acabaram derrotados por 2-0 (21-11, 21-17) pelos suecos Nico Ruponen e Amanda Hogstrom (nº 38 do mundo).

Samia também disputou a simples feminina (onde aparece como nº 288 do mundo), parando na qualificação.

Pela primeira rodada, ela derrotou a norte-americana Disha Gupta (nº 185 do mundo e cabeça-de-chave nº 3 da qualificação) por 2-1 (10-21, 21-13, 21-12). É a segunda vitória contra Disha em 2 confrontos.

Em seguida, ela foi derrotada pela tailandesa Sarita Suwannakitborihan (nº 149 do mundo) por 2-0 (21-12, 21-12).

Samia ainda disputou as duplas femininas, com a parceira Jaqueline Lima, de apenas 16 anos. Elas estão na posição 112 do mundo.

Na primeira rodada, elas enfrentaram as vietnamitas Thi Sen Nguyen e Thi Trang (B) Vu (nº 57 do mundo) e foram derrotadas por 2-1 (21-9, 21-14), dando adeus à competição.

Jaqueline (nº 295 do mundo) também disputou a qualificação da simples feminina, mas parou na primeira rodada contra a japonesa Rira Kawashima (nº 325 do mundo) por 2-0 (21-15, 21-14).

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Estamos de olho - Ygor Coelho

Publiquei este fim de semana a posição dos brasileiros no ranking mundial. Vamos aproveitar para dar uma olhada nos principais destaques brasileiros, começando por um de nossos representantes nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, Ygor Coelho.

Ygor, que completou 20 anos em novembro passado, segue como o brasileiro número 1 e atualmente ocupa a posição 56 no ranking mundial. Com essa marca, ele supera o próprio feito, que havia alcançado em outubro passado, quando atingiu a posição 57 no ranking mundial, melhor posição de um brasileiro na história, ultrapassando Guilherme Pardo, que havia atingido a posição 58 em 2003.

Em 2016, ele e Lohaynny Vicente escreveram seus nomes na história dos Jogos como os primeiros brasileiros a representarem o Brasil no badminton. Após a olimpíada, Ygor participou de algumas competições antes de encerrar a temporada 2016.

Logo após os Jogos, ele conquistou uma medalha de bronze no Grand Prix do Brasil, realizado em Foz do Iguaçu. Foram 3 vitórias e 1 derrota nas semis para o campeão, o malaio Zulfadli Zulkiffli.

Em seguida, Ygor foi para uma temporada na Europa, incluindo um período de treinamento na França, convidado pela Federação Francesa de Badminton. O técnico foi nada menos que o dinamarquês Peter Gade, ex-número 1 do mundo e um grande ídolo mundial nos últimos anos. Ele é o atual técnico da seleção francesa.

Nesse tour, o início foi difícil, com duas eliminações na primeira rodada, na Bélgica e na República Tcheca.

No Grand Prix da Holanda, um bom resultado, com 3 vitórias e 1 derrota nas quartas-de-final para o indiano Ajay Jayaram, que ficou com a prata no torneio.

Sua última competição foi na França e ele começou bem o Super Series com uma vitória. Na segunda rodada, em uma partida muito disputada, ele acabou desistindo, com câimbras, no terceiro game.

Seu saldo após a Rio 2016: 7 vitórias e 5 derrotas. Um bom saldo, levando-se em conta que foram 4 competições na Europa, onde o nível é bem mais elevado que aqui na América do Sul.

Neste início de 2017, Ygor defendeu o Brasil no Pan por equipes, em que ficamos com a prata, na República Dominicana. Ygor venceu 3 partidas e só perdeu a da final, contra o Canadá. Nesta competição, os países se enfrentam em 5 confrontos (simples masculina, simples feminina, duplas masculinas, duplas femininas e duplas mistas, no mesmo formato da Sudirman Cup).

De volta ao Brasil, ele foi campeão da primeira etapa do circuito nacional, no Clube Pinheiros, em São Paulo.

Mantendo a boa fase, ainda no clube Pinheiros, mais um pódio e mais uma prata, desta vez no Brazil International. Foram 4 vitórias até a final, onde foi derrotado em uma partida muito equilibrada pelo atleta do Sri Lanka, Niluka Karunaratne.

Além desta conquista, Ygor ainda recebeu a notícia de que foi eleito o melhor atleta do badminton em 2016 pelo Prêmio Brasil Olímpico do COB. Nada mal para começar o ano!

De volta ao circuito europeu, mais uma prata na Polônia e um bronze na França, neste último final de semana.

Saldo de 14 vitórias e 4 derrotas em 2017. Um belo início de ano!

domingo, 2 de abril de 2017

Brasileiros no Ranking Mundial de Parabadminton

O parabadminton é dividido em 6 classes, de acordo com o grau de deficiência de cada atleta. A BWF possui um regulamento de classificação, que define os critérios mínimos em cada classe, e um painel de classificadores, que possui membros certificados pela própria entidade.

Confiram as classes do parabadminton:

  • Cadeirantes – WH 1 e WH 2
  • Andantes – SL 3, SL 4 e SU 5
  • Anões – SS 6


O ranking mundial foi atualizado no dia 27/03/2017 pela BWF. Nas duplas, os atletas são ranqueados individualmente e, nas mistas, eles são separados em uma lista para o masculino e outra para o feminino.

Confiram a posição dos brasileiros.

Simples Masculina SL 3

28 Leonardo ZUFFO
33 Luiz Henrique SANTOS
49 Serafim Eudes DE OLIVEIRA MARCELO

Simples Masculina SL 4

21 ROGERIO JUNIOR XAVIER DE OLIVEIRA
29 Johann BRENO

Simples Masculina SS 6

9 DHIEGO VIDAL GUIMARES

Simples Masculina SU 5

13 Eduardo OLIVEIRA
20 Denival CANDIDO
27 Ricardo CAVALLI
28 Geraldo DA SILVA OLIVEIRA
46 GENIVALDO DUARTE DA SILVA
51 José NOGUEIRA

Simples Masculina WH 1

13 Marcelo ALVES CONCEICAO
16 Rodolfo CANO
26 Gabriel PARTINELLI JANNINI
31 Carlos Alberto Hessel RODRIGUES

Simples Masculina WH 2

8 Romulo Junio SOARES
24 PEDRO NOGUEIRA FILHO

Simples Feminina SL 3

5 ABINAECIA MARIA DA SILVA

Simples Feminina SU 5

9 Cintya OLIVEIRA

Simples Feminina WH 1

16 DANIELE TORRES SOUZA

Simples Feminina WH 2

17 Maria Gilda DOS SANTOS
22 Francisca LIMA

Duplas Masculinas SL 3 e SL 4

26 Johann BRENO
26 Leonardo ZUFFO
63 Luiz Henrique SANTOS
63 ROGERIO JUNIOR XAVIER DE OLIVEIRA

Duplas Masculinas SS 6

14 DHIEGO VIDAL GUIMARES

Duplas Masculinas SU 5

8 Eduardo OLIVEIRA
12 Ricardo CAVALLI
21 Denival CANDIDO
21 Geraldo DA SILVA OLIVEIRA
30 GENIVALDO DUARTE DA SILVA

Duplas Masculinas WH1 e WH2

16 Rodolfo CANO
17 Marcelo ALVES CONCEICAO
17 Romulo Junio SOARES
19 Gabriel PARTINELLI JANNINI
47 Carlos Alberto Hessel RODRIGUES
50 PEDRO NOGUEIRA FILHO

Duplas Femininas SL 3 e SU 5

26 ABINAECIA MARIA DA SILVA
34 Cintya OLIVEIRA

Duplas Femininas WH1 e WH2

37 Maria Gilda DOS SANTOS
37 DANIELE TORRES SOUZA

Duplas Mistas SL 3 a SU 5 (masculino)

26 Leonardo ZUFFO
32 Eduardo OLIVEIRA

Duplas Mistas SL 3 a SU 5 (feminino)

20 Cintya OLIVEIRA
26 ABINAECIA MARIA DA SILVA

Duplas Mistas SS 6 (masculino)

5 DHIEGO VIDAL GUIMARES

Duplas Mistas WH1 e WH2 (masculino)

14 Gabriel PARTINELLI JANNINI
16 Marcelo ALVES CONCEICAO
20 Rodolfo CANO
26 Romulo Junio SOARES
46 Carlos Alberto Hessel RODRIGUES

Duplas Mistas WH1 e WH2 (feminino)

20 Maria Gilda DOS SANTOS
26 DANIELE TORRES SOUZA
47 Francisca LIMA

Brasileiros no Ranking Mundial

Ranking atualizado em 30/03/2017. Lembrando que o ranking mundial é atualizado toda quinta-feira pela BWF. Entre parênteses, a posição na semana anterior.

Simples Masculina

56 (62) Ygor COELHO
357 (354) Igor IBRAHIM
358 (354) Alisson VASCONCELLOS
432 (426) Mateus Carrijo CUTTI
457 (454) Felipe Augusto FARIA
457 (454) Rodolfo Augusto SALLES
581 (585) Luiz dos SANTOS
581 (585) Matheus VOIGT
581 (585) Artur Silva POMOCENO
630 (636) Hugo ARTHUSO
630 (636) Felippe Cury FONSECA
630 (636) Vinicius Alecrim PAULA
630 (636) Vagner ANTUNES
630 (636) Willian GUIMARAES
630 (636) Lucas GILINSKI
630 (636) Matheus SANTOS
630 (636) Rafael FARIA
650 (438) Daniel PAIOLA
747 (751) Joao Marcos MOREIRA
747 (751) Francielton FARIAS
1233 (1236) Alex Yuwan TJONG
1233 (1236) Luiz Eduardo MARTINEZ
1233 (1236) Cleudson Jardel Sousa LIMA
1233 (1236) D'Artagnan Da SILVA
1233 (1236) Fabricio FARIAS
1501 (1503) Luis Roberto SCHOUERI
1501 (1503) Gabriel Guimaraes NERY
1501 (1503) Pedro KAWAKAMI
1501 (1503) Enzo SUGIURA
1501 (1503) Lucca TROVARELLI
1501 (1503) Francisco BRANDAO
1501 (1503) Waleson Vinicios Evangelista dos SANTOS
1501 (1503) Lucas Constant da SILVA

Simples Feminina

122 (123) Fabiana SILVA
183 (174) Lohaynny VICENTE
215 (215) Paloma Eduarda da SILVA
226 (224) Mariana Pedrol FREITAS
279 (271) Manoela KOEPSEL
306 (304) Bianca Oliveira LIMA
330 (333) Naira Beatriz VIER
392 (394) Thalita CORREA
396 (398) Jaqueline LIMA
572 (567) Thayse CRUZ
635 (630) Andrezza RIBEIRO
635 (630) Gabriele PEREIRA
635 (630) Mariana COUTO
635 (630) Samia LIMA
635 (630) Estefane VENTURA

Duplas Masculinas

274 (275) Artur Silva POMOCENO / Matheus VOIGT
306 (306) Hugo ARTHUSO / Kentaro ASOH
306 (306) Lucas GILINSKI / Matheus SANTOS
306 (306) Rodolfo Augusto SALLES / Alisson VASCONCELLOS
306 (306) Felippe Cury FONSECA / Luiz dos SANTOS
545 (552) Francisco BRANDAO / Enzo SUGIURA
656 (656) Vagner ANTUNES / Felipe Augusto FARIA
656 (656) Rafael FARIA / Willian GUIMARAES
656 (656) Leonardo ALKIMIN / Mateus Carrijo CUTTI
712 (711) Hugo ARTHUSO / Daniel PAIOLA
712 (711) Francielton FARIAS / Luiz dos SANTOS
712 (711) Mateus Carrijo CUTTI / Luiz Eduardo MARTINEZ
712 (711) Fabricio FARIAS / Waleson Vinicios Evangelista dos SANTOS
712 (711) Felippe Cury FONSECA / Alex Yuwan TJONG
712 (711) Cleudson Jardel Sousa LIMA / Joao Marcos MOREIRA
712 (711) Igor IBRAHIM / D'Artagnan Da SILVA
712 (711) Luis Roberto SCHOUERI / Lucca TROVARELLI
712 (711) Pedro KAWAKAMI / Lucas Constant da SILVA
1319 (1317) Hugo ARTHUSO / Francielton FARIAS

Duplas Femininas

152 (153) Paula PEREIRA / Fabiana SILVA
205 (203) Bianca Oliveira LIMA / Naira Beatriz VIER
228 (230) Jaqueline LIMA / Samia LIMA
240 (243) Manoela KOEPSEL / Thayse CRUZ
273 (276) Thalita CORREA / Paloma Eduarda da SILVA
289 (294) Thalita CORREA / Mariana Pedrol FREITAS
379 (287) Lohaynny VICENTE / Luana VICENTE
379 (379) Mariana COUTO / Estefane VENTURA
379 (379) Gabriele PEREIRA / Andrezza RIBEIRO
379 (379) Manoela KOEPSEL / Bianca Oliveira LIMA
379 (379) Ana Paula CAMPOS / Mariana Pedrol FREITAS
900 (881) Samia LIMA / Paloma Eduarda da SILVA

Duplas Mistas

158 (160) Hugo ARTHUSO / Fabiana SILVA
190 (192) Matheus VOIGT / Bianca Oliveira LIMA
300 (306) Artur Silva POMOCENO / Mariana Pedrol FREITAS
300 (306) Lucas GILINSKI / Manoela KOEPSEL
316 (321) Fabricio FARIAS / Samia LIMA
317 (322) Luiz dos SANTOS / Mariana Pedrol FREITAS
429 (430) Francielton FARIAS / Jaqueline LIMA
429 (430) Felippe Cury FONSECA / Paula PEREIRA
466 (464) Felippe Cury FONSECA / Thalita CORREA
590 (597) Mateus Carrijo CUTTI / Paloma Eduarda da SILVA
705 (713) Rodolfo Augusto SALLES / Thayse CRUZ
705 (713) Igor IBRAHIM / Naira Beatriz VIER
705 (713) Luiz dos SANTOS / Paula PEREIRA
705 (713) Alisson VASCONCELLOS / Paloma Eduarda da SILVA
772 (780) Pedro KAWAKAMI / Estefane VENTURA
772 (780) Artur Silva POMOCENO / Manoela KOEPSEL
772 (780) Lucas Constant da SILVA / Thalita CORREA
772 (780) Luis Roberto SCHOUERI / Andrezza RIBEIRO
772 (780) Luiz Eduardo MARTINEZ / Mariana COUTO
772 (780) Joao Marcos MOREIRA / Gabriele PEREIRA
1419 (1426) Hugo ARTHUSO / Samia LIMA

Já que voltamos a falar de ranking segue também o ranking por países, que foi atualizado em 05/01/2017. Este ranking é publicado a cada 3 meses. Coloquei apenas os 10 primeiros e o Brasil.

1 China
2 Dinamarca
3 Coreia do Sul
4 Indonésia
5 Japão
6 Malásia
7 Tailândia
8 Taiwan
9 Índia
10 Hong Kong
45 Brasil

Circuito mundial terá mudanças significativas

A BWF anunciou, esse mês, mudanças na estrutura de seus torneios, com suas quatro principais competições oferecendo premiações milionárias a partir de 2018. Essa nova estrutura deve permanecer até 2021.

A cada ciclo, a BWF avalia o progresso de suas competições e incorpora melhorias. Com o crescimento da importância e popularidade dos eventos nos últimos anos, a entidade decidiu adotar uma estrutura mais unificada de seus torneios, de forma a atrair maior cobertura de televisão e patrocínio. Em consequência, isso também traz maior premiação para os atletas. É um círculo virtuoso, que esperamos que se mantenha pelos próximos anos.

Serão 6 níveis, cada um com uma nomenclatura única (ainda não divulgada), para deixar clara a diferença entre elas, apesar de fazerem parte de uma mesma estrutura. No total, o circuito deve ter 37 eventos, distribuídos conforme abaixo.

Nível 1

Este será o grand finale, a competição que encerra o ano, ainda sem local definido para 2018. Ela irá distribuir 1,5 milhões de dólares em premiação.

Nível 2

Com três eventos (China, Inglaterra e Indonésia), será equivalente ao grand slam no tênis. Cada competição irá oferecer 1 milhão de dólares em premiação.

Nível 3

Serão 5 eventos (China, Dinamarca, França, Japão e Malásia), cada um distribuindo 700 mil dólares.

Nível 4

Serão 7 eventos (Hong Kong, Índia, Indonésia, Coreia do Sul, Malásia, Cingapura e Tailândia), cada um distribuindo 350 mil dólares.

Nível 5

Serão 11 eventos (Austrália, Taiwan, Alemanha, Índia, Coreia do Sul, Macau, Nova Zelândia, Espanha, Suíça, Tailândia e  EUA), cada um distribuindo 150 mil dólares em premiação.

Nível 6

Estão previstos 10 eventos (esse número pode variar), ainda sem local definido. É uma categoria aberta. As associações nacionais podem se candidatar a sediar esse eventos. Tomara que o Brasil seja um dos candidatos.

Além desses níveis, a BWF ainda tem o que chama de Major Events, que são os mundiais, que compõem o nível 1 na estrutura atual.

Existe ainda, prevista no regulamento geral de competições, uma série de eventos sancionados pela BWF, como Jogos Olímpicos, Pan-americanos, etc. Mas estes não compõem o circuito regular anual.

Como comparação, atualmente, as competições estão divididas em 4 níveis, com uma estrutura bem diferente.

Nível 1 (Torneios BWF)

São as competições mundiais:

  • Thomas Cup (Mundial por Equipes Masculinas).
  • Uber Cup (Mundial por Equipes Femininas).
  • Sudirman Cup (Mundial por Equipes Mistas).
  • Suhandinata Cup (Mundial por Equipes Júnior).
  • World Championships (Mundial Individual).
  • Eye Level Cups (Mundial Individual Júnior).
  • World Senior Championships (Mundial Individual Senior).


Nível 2 (Super Series)

São as principais competições do circuito:

  • Superseries Finals (Grande Final do Superseries, competição que encerra a temporada, nos Emirados Árabes em 2017): distribui 500 mil dólares ou mais em premiação.
  • Superseries Premier: são 5 eventos (Inglaterra, Malásia, Indonésia, Dinamarca, China) em 2017, distribui 600 mil dólares ou mais em premiação.
  • Superseries: são 7 eventos (Índia, Cingapura, Austrália, Coreia do Sul, Japão, França e Hong Kong) em 2017, distribui 325 mil dólares ou mais em premiação.


Nível 3 (Grand Prix)

São competições que também têm grande destaque no circuito:

  • Grand Prix Gold: são 14 eventos em 2017, cada um distribuindo 120 mil dólares em premiação ou mais.
  • Grand Prix: são 5 eventos em 2017, cada um distribuindo 65 mil dólares em premiação ou mais em 2017.


Nível 4 (Torneios Continentais)

São competições geridas pelas confederações continentais:

  • International Challenge: são 23 eventos, cada um distribuindo 20 mil dólares em premiação ou mais em 2017.
  • International Series: são 39 eventos, cada um distribuindo 8 mil dólares em premiação ou mais em 2017.
  • Future Series: são 15 eventos, cada um distribuindo até 8 mil dólares em premiação em 2017.


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Dez anos de Blogminton

Hoje, o Blogminton completa dez anos.

Comecei aqui no Blogger, depois fui convidado para migrar para o Globoesporte.com, e agora estou retornando para o Blogger.

Com certeza, teremos ainda muito Blogminton pela frente!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Blogminton está de casa nova!

O Blogminton já está em sua casa nova, o portal globoesporte.com. Ainda estou arrumando algumas coisas no blog, mas ele já está no ar. Confiram e divulguem! O link é http://globoesporte.globo.com/blogminton/platb/.

Esta antiga casa ainda ficará no ar para consulta às notícias e discussões antigas.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Levantamento mostra que badminton brasileiro se concentra em poucas forças

O técnico Sebastião Oliveira, responsável pela Miratus, o principal projeto social de badminton no Brasil, me enviou um levantamento elaborado pelo Oreval Marques, que é estatístico, mostrando um retrato preocupante do badminton brasileiro.

O levantamento de Oreval mostra o badminton concentrado em apenas duas equipes (Miratus, do Rio de Janeiro, e FEBAPI, do Piauí), levando-se em conta os resultados (medalhas conquistadas) em competições nacionais e sul-americanas em 2012. Distante das duas primeiras, a Sociedade Hípica de Campinas foi a terceira que mais contribuiu com medalhas nestas competições.

Para o levantamento, Oreval levou em consideração as seguintes competições:
- Nacionais: Curitiba adulto e juvenil; Campinas adulto e juvenil; Arapongas adulto, Porto Alegre adulto e juvenil;
- Sul Americano: Peru.

Foram levados em consideração apenas o total de medalhas no ano, não sendo considerados fatores como tamanho de equipes ou quantidade de torneios disputados. O peso utilizado para ordenar as equipes foi o de quantidade de ouros, seguido pelo de pratas e depois de bronzes.

Selecionando apenas as 4 primeiras equipes, que demonstraram os resultados mais relevantes, considerando-se os critérios acima, ele chegou ao seguinte quadro:

Tomando apenas as medalhas conquistadas pelas 4 equipes acima, Miratus e FEBAPI foram responsáveis por 85% das medalhas de ouro conquistadas.

Elas também foram responsáveis por 79% das medalhas de prata conquistadas pelas 4 equipes.

Por fim, foram responsáveis por 90% das medalhas de bronze conquistadas pelas 4 equipes.

Oreval destaca ainda que não foram computados os resultados do Pan Jr do Canadá, por não haver dados suficientes para a categoria juvenil (imagino que faltaram os nomes das equipes). De qualquer forma, ele observa que o Brasil obteve 16 medalhas no total (3 de ouro, 4 de prata e 9 de bronze), sendo que a Miratus foi responsável por 8 delas (2 de ouro, 2 de prata e 4 de bronze).

Alguns dados a mais

A estes últimos dados, acrescento, então, que a Miratus ficou com 66% das medalhas de ouro, 50% das medalhas de prata e 44% das medalhas de bronze no Pan Jr do Canadá.

Analisando os dados completos das equipes, ou seja, sem levar em consideração apenas as 4 com melhor desempenho, ainda teríamos uma forte concentração. Isso faz todo o sentido, já que essas 4 equipes conquistaram a maior parte das medalhas brasileiras.

Ou seja, levando-se em conta a totalidade de equipes, Miratus e FEBAPI ainda ficariam com 67% das medalhas de ouro, 40% das medalhas de prata e 32% das medalhas de bronze.

Outros destaques relevantes seriam as equipes Fonte e Seareiros, ambas de Campinas/SP. Portanto, além de um projeto social no RJ, temos uma equipe do PI e outras 3 equipes de Campinas/SP. Então, ainda assim teríamos uma concentração do badminton em 3 locais.

Minhas conclusões

Enfim, este tipo de concentração mostra um quadro preocupante para o badminton brasileiro. Temos um quadro de relativa pequena competitividade, visto que há um claro desequilíbrio de forças. Para o desenvolvimento de qualquer modalidade, toda concentração é prejudicial.

Sempre lembro da NBA (liga de basquete norte-americana) e da NFL (liga de futebol americano). Na NBA, a cada ano, as piores equipes do ano anterior têm a prioridade para escolha do draft (seleção dos novos atletas, oriundos das universidades). Na NFL, a verba de televisão é dividida igualmente entre as equipes (acredito que o draft seja semelhante à NBA). Ambas as situações são criadas para criar maior equilíbrio e competitividade nas duas ligas. Isso eleva o nível das ligas como um todo e acaba atraindo mais espectadores, mais mídia e mais patrocínios.

É fundamental desenvolver não apenas novas equipes, mas também o badminton em outras localidades. Isso passa por uma série de fatores, entre os quais destaco: formação de mais professores e técnicos; maior investimento em escolas; fortalecimento das federações.

Se queremos criar e fortalecer equipes, precisamos de mais professores e técnicos. Não há dúvidas. Também precisamos formar árbitros, juízes de linha, árbitros gerais dos torneios.

Para o crescimento da modalidade, precisamos investir na base. Isso passa por forte investimento nas escolas e sua continuidade nas faculdades.

As federações são as responsáveis pelo trabalho de base, competições estaduais, que são um passo anterior às competições nacionais e internacionais. Hoje, elas não têm estrutura alguma, não contam com apoio financeiro e isso inviabiliza totalmente o desenvolvimento nos estados.

Como explicar, então, os resultados obtidos pelas equipes do Rio de Janeiro, Piauí e Campinas? Para mim, são três situações completamente distintas e que merecem um post mais completo. Resumidamente, temos um belíssimo projeto social no Rio de Janeiro (capitaneado brilhantemente pelo Sebastião, que faz um trabalho técnico sensacional e que soube aproveitar, com o mesmo brilhantismo, todo apoio que teve desde o início), um projeto que contou com boa articulação entre federação/prefeitura/iniciativa privada/mídia no Piauí (liderado pelo atual presidente da CBBd, Francisco Ferraz) e uma cidade já consolidada no cenário nacional (Campinas sempre foi a potência nacional, com 2 clubes tradicionais, Fonte e Hípica, cultivando grande rivalidade), agora contando com mais um brilhante projeto social, que é o Seareiros.

G1: Atletas já começam a se preparar para a nova temporada de Badminton

O Bom Dia Piauí destaca a preparação dos atletas locais para as competições da temporada 2013.

CBBd divulga novo prazo para pagamento da anuidade

A CBBd prorrogou até 25 de março de 2013 o prazo para pagamento da taxa de anuidade das federações filiadas.

Confiram no site da CBBd.